Complicações pós trauma - pacientes vítimas de acidentes

O “trauma” é uma das doenças mais importantes e comuns no Brasil e no mundo. O tempo todo pessoas sofrem acidentes, seja com automóveis, armas brancas (faca, vidro etc.), arma de fogo, queimadura ou quedas.

Muitas vezes nessas situações, devido a gravidade do acidente, são necessárias cirurgias de urgência ou emergência. Essas cirurgias são feitas de maneira rápida e menos complexa, deixando sequelas e alterações que podem e devem ser corrigidas em um segundo tempo.
Alteração de Trânsito Gastrointestinal.

Passado esse período crítico é hora de pensar na qualidade de vida do doente vítima de acidente, “completando” e “finalizando” as cirurgias que normalmente são feitas em urgência/emergência de maneira rápida e parcial.

Lesões complexas e graves que resultam em cirurgias “parciais” podem acontecer qualquer órgão interno, os mais comuns e difíceis de reparar pode acometer a via biliar (sistema de transporte da bile do fígado para o intestino), abdome, intestino delgado, cólon e reto.

Pacientes com lesão da via biliar podem ter alta usando um dreno “T” ou dreno de “Kerr”. Esse dreno (pequeno tubo) é usado para drenar a bile desse canal para fora do corpo, até que a cicatrização complete. Nesse período, o paciente deve ser acompanhado por um médico cirurgião para avaliar o quanto sai do dreno, se o dreno está drenando corretamente (por exame de imagem) e se dreno pode ser retirado com segurança.

Outra consequência das cirurgias de urgência/emergência são as “estomias”.

Estomias podem salvar vidas em determinados momentos, mas nem sempre são as alternativas mais “saudáveis” a longo prazo. O método carrega um estigma estético que prejudica em parte, a vida social de quem faz uso. Dessa forma, é necessária assim que possível a reconstrução do trânsito intestinal, pois além de promover a autoestima em muitos pacientes, devolve a funcionalidade por completa do trato gastrointestinal.

O procedimento pode laver a formação de gastrostomias, ileostomia, jejunostomia e colostomias, que são comunicações diretas de qualquer víscera oca com a superfície do corpo.

Gastrostomia é a comunicação do estômago para fora do corpo através de um tubo por onde o paciente se alimenta. Pode ser feita em pacientes que sofreram lesões no esôfago após um acidente ou pela incapacidade de se alimentar pela boca devido a obstrução causada por tumores.

Ileostomia ou jejunostomia são comunicações do intestino delgado com a superfície do corpo que, muitas vezes temporárias e que desviam o trânsito do trato gastrointestinal, para auxiliar na cicatrização de outra parte do intestino. Além de “drenar” uma parte do trânsito intestinal, outra função da ileostomia/jejunostomia, é alimentar o paciente quando não é possível comer nada pela boca ou por uma gastrotomia. Nesse caso, pode ser temporário, até o paciente realizar uma cirurgia, ou permanente, em caso de pacientes com problemas neurológicos ou tumores mais complexos.

Colostomia são comunicações do cólon – intestino grosso – com a superfície do corpo por onde saem as fezes. O Paciente usa uma bolsa que coleta as fezes coletar e troca de tempos em tempos, assim que fica cheia.A colostomia pode ser temporária, quando há necessidade de desviar o trânsito intestinal para auxiliar na cicatrização de outra parte do intestino ou permanente, em casos em que há tumor complexo ou mesmo o paciente não se beneficia da reconstrução e “reversão” do procedimento. Independente da causa, cada paciente deve ser avaliado e ter sua colostomia estudada para uma programação de reconstrução, pois a maioria dos pacientes se beneficia dessa cirurgia, tanto metabolicamente quanto socialmente.

Caso a estomia não possa ser revertida por algum motivo, a vida com o uso da bolsa não deve ser vista como o fim do mundo. Existem muitos cuidados específicos para diversas situações, auxiliando o paciente no cuidado diário, sem interferir na qualidade de vida, lazer e no trabalho. Com boa orientação e cuidado, é possível viver muito bem com qualquer estomia, independente da causa que levou ao surgimento dela.

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