Doença de Refluxo Gastroesofágico e Pedra na Vesícula
Após a cirurgia bariátrica, idealizada para redução de peso, algumas complicações podem surgir, atrapalhando a qualidade de vida que deveria melhorar com a perda de peso.
A alteração do trânsito gastrointestinal após a cirurgia, pode fazer com que sintomas de refluxo gastroesofágico surjam. A causa deve ser investigada para que o melhor tratamento seja realizado e os benefícios da cirurgia não sejam comprometidos.
Há casos em que é possível controlar os sintomas com medicação e casos em que é necessária uma recuperação para tratamento dos sintomas e prevenção de piores complicações.
Outra complicação, bastante comum, é o surgimento de pedra na vesícula (colelitíase). Essa condição ocorre devido a rápida perda de peso e alteração da concentração da bile que precipita, formando pedras.
Pedras na vesícula podem complicar com inflamação aguda, dores, mal estar, náusea, vômito e desconforto abdominal. Em casos mais graves podem evoluir para perfuração da vesícula ou aderência a outros órgãos, chegando até a pancreatite aguda grave.
Para evitar essas complicações existe a necessidade de cirurgia para retirada da vesícula, que pode ser aberta (convencional) ou por videolaparoscopia. Cada paciente, de acordo com sua doença, tem uma via cirúrgica mais bem indicada.
Muitos dos pacientes pós cirurgia bariátrica tem sobra de pele e, na maioria das vezes, passarão por cirurgia de reconstrução abdominal (abdominoplastia) associada ou não a um procedimento estético (mamoplastia etc.). Associar esse procedimento a retirada da vesícula ou de tratamento do refluxo pode fazer com que o/a paciente seja submetido(a) a um único procedimento.
Essa opção pode ser válida para algumas cirurgias que podem ser combinadas, oferecendo a vantagem de reduzir os custos hospitalares, com anestesia e diária do hospital, evitando assim dois pós operatórios e promovendo retorno mais rápido às atividades diárias.
